O termo transgênero surgiu na década de 80 para definir uma categoria de transtorno de gênero que até então não existia.
Esses indivíduos não se identificam com o sexo em que se encontram e se sentem totalmente do gênero oposto ao seu corpo, o que acarreta em um persistente desconforto em relação ao próprio sexo. Os trans (como são conhecidos os trangêneros), já demonstram, desde muito cedo, sua insatisfação com o próprio corpo. Existem casos de crianças de 3, 4 anos que já se descobriram como transgêneros, e vivem com o sexo que se identificam. A identidade sexual nesses casos, não está nada ligada ao corpo e órgãos, está ligada ao mental, chamado “sexos cerebrais”, o seu sexo pode ser masculino, mas o seu gênero feminino e vice-versa.
Apesar de não ser uma doença, não é fácil lidar com os sentimentos e os conflitos provocados pelo processo de se reconhecer e se aceitar como transgênero. A ajuda de uma psicoterapia pode ser muito útil, desde que o (a) psicólogo(a) não tente patologizar sua identidade (seja ela trans ou não), seus medos e seus desejos. Ser transgênero pode ser uma possibilidade, dentre tantas outras, de expressar sua identidade. Viver sua identidade de gênero da forma que você se sinta mais confortável é um direito seu.