Claro que preocupa uma criança ser diabética e sua ida a escola, alimentação, educação física e como os professores lidam com a situação.
Há escolas que procuram se orientar, se interessam, portanto, mas há outras que “não querem saber” e até que “não aceitam matrículas de crianças com diabetes”.
Pode haver discriminação e perda da capacidade de aprendizado se esta situação de: criança/diabetes/escola não se torna funcional.
Segundo a opinião do Dr. Paulo César Alves da Silva, endocrinologista que trata essas crianças, a escola deveria se comunicar mais com o médico assistente, ouvir os pais, que, claro, estão muito inseguros ainda com a situação e precisam se sentir amparados pela escola com a garantia que de estarão em observação adicional, porque sabem da doença e suas ocorrências em caso de elevação ou baixa do valor da glicose sanguínea na criança. Falta é maior diálogo, boa vontade e endocrinologista, a falta de preparação de profissionais aptos para acompanhar os jovens diabéticos propicia maiores chances de ocorrência de problemas.
A parte da alimentação e lanches no período escolar é uma situação que deve ser amplamente discutida, como o que comer antes de se exercitar, o lanche servido na escola para que a criança diabética não se sinta “diferente” em demasia, pequenas atitudes que minimizam a angústia dos pais.