Desde a infância, se estendendo para a vida adulta, a obesidade ou mesmo o excesso de peso qualquer pode diminui a taxa de testosterona circulante e afetar sua saúde

O aumento da obesidade, resistência insulínica ou diabetes e a baixa taxa de testosterona que verificamos em meninos entrando em puberdade e adultos jovens, tem vindo na literatura e na prática clínica que estas condições se potencializam para o pior.

Estamos falando de uma situação, que vem do acrônimo da língua inglesa: MOSH

MALE OBESITY – ASSOCIATED SECUNDARY HYPOGONADISM

É uma disfunção precoce dos testículos, levando a uma baixa produção de testosterona.

Um ciclo metabólico inadequado, que cursa com baixa testosterona, diabetes, obesidade, baixa qualidade do sono começa a alterar todo o ritmo circadiano, ou seja, nosso relógio biológico.

Em muitas consultas com nossos pacientes, são comuns queixas de falta de vigor físico, comportamentos que vão de irritabilidade por qualquer motivo até quadros presumivelmente depressivos. Já se começa a nascer mesmo nessa idade, uma andropausa precoce.

Verifique com seu endocrinologista se seus sinais e sintomas são preocupantes.

O exame revelará se seu IMC é preocupante além de realizar exames complementares, hormonais e outros, construindo uma história alimentar individualizada,  com  enfoque metabólico (não calórico).

Não envelheça biologicamente mais rápido do que a cronologia de tempo.

 

Paulo César Alves da Silva